Embora existam outros fatores responsáveis pela queixa, como doenças do ouvido, perda auditiva, hipertensão e traumatismo craniano, há poucos fatores de risco conhecidos ou explicações claras para esse distúrbio. E a alta energia micro-ondas produzida pelos telefones celulares tem sido apontada como uma possível culpada, mas não havia provas concretas até agora.
Os pesquisadores compararam cem pacientes que necessitaram de tratamento para o zumbido crônico, como pelo menos três meses de manifestação, com 100 pessoas selecionadas aleatoriamente, sem o transtorno, mas pareados por idade e sexo, durante um período de um ano (2003 a 2004). Todos os participantes foram interrogados sobre o tipo de telefone que usavam, e onde, intensidade e a duração das chamadas, a preferência de orelha, e uso de dispositivos de mão.
A maioria dos zumbidos foi unilateral, com mais reclamações do lado esquerdo para 38 casos. Mais um em cada quatro (29%) também tinham sintoma associado à vertigem. A análise dos resultados mostrou que os pacientes que usaram um telefone móvel antes do aparecimento do zumbido foram 37% mais propensos a apresentar o problema.
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