O “Ficha Limpa” conta com diversas análises, exibidas em gráficos, que mostram os candidatos que se cadastraram no site por estado, por cargo eletivo e também por aprovação de contas. No portal também há um espaço para denúncias e consultas.
A estimativa é que os candidatos sejam fiscalizados por cerca de mil entidades, além dos internautas e dos próprios adversários políticos. Nesta eleição, a página será voltada para candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal. No entanto, até o meio-dia desta quinta, nenhum candidato havia se cadastrado no site.
O cadastramento no portal é voluntário. Os partidos receberam o aviso de lançamento do portal na quarta-feira, segundo o Instituto Ethos. Para se cadastrar, no entanto, o candidato não precisará apresentar certidões judiciais de idoneidade, como no caso da inscrição junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou ao seu próprio partido. Ele terá de assinar cartas de compromisso e documentos em que afirma não ter condenações não só no estado em que concorre ao cargo, como em outros estados do país.
O candidato também precisa declarar que nunca renunciou a um mandato para evitar cassação. Outro ponto será o compromisso de fornecer um site em que colocará, semanalmente, as prestações de contas da campanha, tanto de doações como de despesas, com CPF ou CNPJ das pessoas e empresas doadoras e recebedoras.
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