Ocorreu na última terça-feira dia 24 o lacre das urnas eletrônicas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais que serão utilizados nas eleições gerais de outubro, inclusive as urnas eletrônicas. O procedimento, que acontecerá no auditório do edifício-sede da Corte, será concluído no dia 2 de setembro, com a assinatura digital e a lacração física dos programas. Aberto ao público o evento busca mostrar à sociedade, aos representantes dos partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público que o processo eleitoral – composto por 25 programas ao todo – é seguro, especialmente porque é inviolável. Isso porque além da identificação digital (resumo digital) e do lacre físico, todos os programas da urna eletrônica são lacrados digitalmente, após receberem a assinatura digital. Técnica criptográfica, a assinatura digital é um algoritmo único de 128 dígitos responsável por identificar especificamente uma urna eletrônica. O objetivo é assegurar que o software da urna não seja modificado de forma intencional, pois no caso de o arquivo ser alterado, a assinatura não será mais válida. A assinatura digital também garante a autenticidade do programa, confirmando que ele tem origem oficial e foi gerado pelo TSE. No dia 2 de setembro, todos os programas do sistema eletrônico de votação já identificados digitalmente serão assinados pelo presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, pela vice-presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, pelo secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Giuseppe Janino, e por representantes da OAB, do MP e dos partidos políticos. Saiba mais sobre os mecanismos utilizados pelo TSE para garantir a segurança e a confiabilidade do sistema de votação brasileiro .

 

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