Mesmo depois de descobrirem que estão com um câncer, 60% dos fumantes ignoram os riscos e continuam usando o cigarro. Essa é a conclusão de uma pesquisa do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), divulgada nesta quinta-feira (26), e que engloba todos os tipos de tumores.

O estudo mostrou ainda que um em cada três pacientes atendidos pelo instituto neste ano disseram ser tabagistas no momento em que começaram o tratamento.

Para Frederico Leon Fernandes, pneumologista do instituto, o uso contínuo do cigarro dificulta o tratamento da doença.

– É fundamental que essa realidade mude, não só por melhorar a qualidade de vida das pessoas como para ajudar na luta contra a doença.

O cigarro dificulta a cicatrização das pessoas que passam por cirurgia para retirada do câncer, de acordo com Fernandes e outros especialistas do Icesp, além de elevar a pressão arterial e o risco de doenças do coração. O cigarro também diminui a contribuição da quimioterapia e aumenta os efeitos colaterais do tratamento.

Fonte: R 7

 

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