Os filmes e seriados estrangeiros têm mostrado o uso das novas tecnologias na atividade policial, que aprimoram o processo investigativo e reduzem ao máximo a possibilidade dos “crimes perfeitos”. No Brasil, esse trabalho é realizado pela Polícia Científica, também chamada de Polícia Técnica, que é composta por especialistas dos mais variados campos da ciência. No Rio Grande do Norte, a situação da Polícia Científica é curiosa.
Curiosa porque o Estado tem situações completamente opostas. Em Natal, onde fica situada uma das três sedes do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), existem equipamentos de ponta, enquanto no interior, Mossoró e Caicó, onde funcionam as outras duas sedes do Itep, a situação é crítica.
Uma pesquisa feita pelo jornal Estado de São Paulo, publicada no último dia 15, mostrou que o RN possui uma das piores polícias científicas do Brasil, juntamente com Maranhão, Sergipe e Roraima. A reportagem, assinada pelo jornalista Vannildo Mendes, encaminhou um questionário para as 27 confederações perguntando se tinham pelo menos itens básicos para a realização das perícias criminais. Foi justamente a partir disso que o Jornal de Fato, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE resolveu mostrar um “Raio-X” da Polícia Científica do RN.
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