Como senadora e preocupada com a alta taxa de mortalidade materna no país e a possibilidade de que o Brasil não cumpra a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de melhorar a atenção à saúde da mulher brasileira, Rosalba Ciarlini (DEM-RN) anunciou no plenário do Senado na sessão desta quarta-feira (01) que vai apresentar Projeto de Lei para incluir, no Programa Bolsa Família, um benefício extra para as gestantes e mães em fase de amamentação.
A parlamentar chamou o incentivo de Bolsa Maternidade, o qual teria o valor de 25% do que as beneficiárias recebem do Bolsa Família. “Infelizmente a saúde pública está gritando por socorro e esta Casa deve se unir para combater a mortalidade materna, pois o Brasil pode não conseguir alcançar um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecido pela ONU, para reduzir em três quartos até 2015, o índice de morte de nossas mães”, disse Rosalba ao lembrar que tem viajado por todo o Rio Grande do Norte e testemunhado o descaso com a saúde pública.
Pela proposta da senadora, a Bolsa Maternidade poderá ser concedida do terceiro mês de gravidez até o segundo ano de amamentação da criança, desde que a mãe faça todo o pré-natal. O aleitamento deverá ser comprovado pelos agentes comunitários de saúde.
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