Muitas pessoas podem não levá-lo a sério, e achincalhar suas ideias socialistas. Mas além de ser um homem íntegro e coerente, sua campanha à presidência traz ao eleitorado brasileiro uma série de propostas, em diversas áreas, e traz um ganho incalculável à democracia brasileira, o que torna sua postulação muito interessante – ainda que não se concorde com suas ideias.
Infelizmente, o que tenho sentido nestas eleições é que uma parte significativa do próprio eleitorado não parece muito interessada em discutir propostas. Na internet, espaço onde tenho dedicado muitas horas de trabalho dos meus dias, o que tenho visto é uma verdadeira rinha de torcidas organizadas e pouquíssimo interesse em debater, com honestidade a profundidade, ideias.

O clima de polarização da campanha tem criado, mais ou menos, o seguinte ambiente: ou se é governista, e se vota em Dilma, ou se é opositor, e vota em Serra; ou, ainda, é-se insatisfeito com as práticas petistas e, numa espécie de estilo Pôncio Pilatos, vota-se em Marina com quem “lava as mãos” (sem galhofar, por evidente, com aqueles que votam na candidata por honesto apoio programático).

Sua campanha tem apresentado propostas muito interessantes, e, mesmo com pouquíssimo espaço na mídia, tem conseguido fazer uma campanha de parcos recursos, mas utilizando de forma muito inteligente as ferramentas disponíveis na internet (sobretudo o Twitter, onde Plínio concede sistemáticas entrevistas, conversa quase que diariamente com as pessoas, de forma franca e objetiva, além de fazer transmissões ao vivo pelo twitcam, apresentando, desta forma, suas propostas.

 

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