A Agêncial Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na última quarta-feira (15), no Diário Oficial da União, medida que suspende a importação do contraceptivo Postinor, uma das pílulas do dia seguinte mais utilizadas no Brasil. A irregularidade, segundo a Anvisa, é que a Gedeon Richter, empresa húngara responsável pela fabricação do Postinor-2 e do Postinor uno, não atende aos regulamentos sanitários brasileiros para produção de medicamentos.

Os dois remédios são contraceptivos de emergência, usados para evitar a gravidez após relação sexual sem proteção, ou quando há falha do método contraceptivo empregado. Além da pílula do dia seguinte, o órgão também suspendeu a importação do anticoncepcional Femina, produzido pela mesma fábrica, e outros quatro produtos de marcas nacionais.

Em nota, a Aché, responsável pela venda dos três medicamentos, esclareceu que nada muda para o consumidor: “Os anticoncepcionais Femina, Postinor-2 e Postinor uno continuam disponíveis no mercado para comercialização e prescrição médica. Os produtos continuam devidamente autorizados pela Anvisa, em todo território nacional, não havendo nenhum comprometimento em relação a sua segurança, eficácia e qualidade”. A companhia ainda informou que já tomou todas as medidas para regularização de novas importações e aguarda deliberação da Anvisa.

 

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