Faltam apenas 11 dias para o povo brasileiro escolher o próximo presidente do Brasil. O candidato do PSDB e das oposições, José Serra, tem menos de duas semanas para virar o jogo. Antes favorito, líder das pesquisas, no momento está em média 25 pontos atrás de Dilma Roussef (PT), segundo todos os institutos de opinião pública. Na reta final, os ânimos se acirram, parte da imprensa (inclusive a toda poderosa TV Globo) ajuda como pode os tucanos, mas a ex-guerrilheira, que nunca disputou nem mesmo uma eleição de vereador, teima em não cair. Marina faz uma campanha correta, porém se estabilizou na faixa de 11%, enquanto Plínio de Arruda Sampaio, um guerreiro coerente, não empolga o eleitorado, descrente no discurso de um homem de 80 anos. Rui Pimenta, Ivan Pinheiro, José Maria, Eymael e Fidelix oscilam entre o grotesco e o radicalismo, sem atrair as elites, a classe média, o operariado das capitais ou o povão espalhado por todo o país. Falta muito pouco tempo. Que o povo, às vezes sábio, muitas levado a ilusões ou aventuras (lembram de Collor de Melo?) saiba escolher o melhor para o Brasil. E se tivermos pela primeira vez uma mulher no comando dos nossos destinos, que ela não decepcione os que nela acreditam.

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta quarta-feira que há uma “chantagem sobre a imprensa brasileira”.

A declaração foi dada em entrevista concedida ao jornal “Bom Dia Brasil“, da TV Globo. O programa, gravado na noite de ontem, foi ao ar na manhã de hoje.

“As pessoas hoje estão satisfeitas, mas é preciso que estejam satisfeitas amanhã. Então nós temos que ter uma economia forte, nós temos que ter avanços na segurança, na saúde, na educação e na defesa das liberdades, que hoje é um assunto que se coloca de forma muito impactante, inclusive da liberdade de imprensa, que é a condição para a existência da democracia,” disse Serra.

 

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