Além de julgar registros de candidatos e de analisar todos os aspectos judiciais relativos às eleições, a Justiça Eleitoral também é responsável pela organização e logística da votação. Neste ano, o pleito deverá custar R$ 480 milhões, 6,6% mais que o que foi gasto nas eleições de 2006 (R$ 450 milhões).
Apesar do gasto ser maior, ele é proporcionalmente menor que o aumento do número de eleitores, que cresceu 7,8% entre 2006 e 2010. Já a média de gasto por eleitor caiu de R$ 3,58 em 2006 para R$ 3,56 neste ano. É a terceira economia seguida na média de gasto por eleitor, que registrou R$ 4,31 em 2002.
O Tribunal Superior Eleitoral gastou R$ 69 milhões a menos que o previsto na dotação orçamentária: R$ 549 milhões. Os principais gastos são com logística (R$ 35 milhões), lanche de mesários (R$ 82 milhões), campanhas de esclarecimento (R$ 4 milhões), tecnologia de transmissão via satélite e aquisição de urnas, estes últimos com gastos não quantificados.
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