O rei faz 70 anos. Pelé, que decidiu comemorar longe dos holofotes que sempre o perseguem, terá uma rodada do Campeonato Brasileiro com seu nome, além de inúmeras homenagens, com imagens e gols, que lembram a sua carreira de campeão.

O ex-jogador pretende passar o aniversário neste sábado com sua família no Brasil, em um lugar não-revelado. Nos gramados, as partidas do fim de semana no Brasileiro se chamarão “Rodada Pelé 70 Anos”, e um jogador do Santos vestirá a camisa 70 em homenagem ao eterno ídolo do clube.

Considerado o “Rei do Futebol”, Pelé nunca deixou de ser centro das atenções. Qualquer comentário dele vira manchete. Exposições e filmes sobre a carreira do tricampeão mundial com a seleção brasileira acontecem periodicamente. Em Santos, um museu está sendo erguido em sua homenagem.

A importância de Pelé para o futebol mundial é lembrada ainda em diversos especiais da mídia, que repete os gols mais bonitos, os dribles, as jogadas memoráveis, os diversos títulos conquistados.

“O Pelé continua sendo a grande referência do futebol. Passados vários anos que ele parou, ele continua sendo o rei. Penso que como ele, não terá outro”, disse à Reuters o ex-lateral Carlos Alberto Torres, companheiro dele no Santos e na seleção.

“A cada dia aparecem grandes jogadores, mas como ele jogava, acho difícil. Ele reunia todas as qualidades e além disso era um grande profissional. É um grande exemplo para todos os jogadores”, acrescentou.

Pelé brilhou pela seleção brasileira já aos 17 anos, sendo campeão da Copa de 1958. Quatro anos depois, participou da campanha vitoriosa no Mundial do Chile, e em 1970 comandou a equipe tricampeã no México.

“Como torcedor, tive o privilégio de assistir a muitos gols e a grandes exibições do Pelé. Como presidente da CBF, só tenho de agradecer, como todo brasileiro, ao craque pelas conquistas que abriram caminho para o penta mundial”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, ao anunciar a homenagem a Pelé no campeonato nacional.

O Santos, clube pelo qual ele atuou de 1956 a 1974, sendo campeão da Libertadores e do Mundial por duas vezes, lembrará o ídolo ao escalar o jovem Neymar com a camisa 70 na partida de domingo contra o Grêmio Prudente.

 

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