O senador Romeu Tuma (PTB-SP) morreu na manhã desta terça-feira (26) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o início de setembro, segundo informações da assessoria do parlamentar. Ele deu entrada no hospital com uma afonia (perda de voz), no dia 1º de setembro, e permanecia no centro médico desde então.

De acordo com o filho dele, Rogério Tuma, o senador morreu às 13h de hoje, após sofrer falência múltipla dos órgãos.Segundo o Senado, o corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Tuma era senador por São Paulo, mas não se reelegeu neste ano. Apesar da internação, o senador havia anunciado que não desistiria da candidatura ao Senado. Na época, a assessoria de imprensa do hospital divulgou que Tuma aproveitaria o período para “antecipar a realização de uma bateria de exames que já estava pré-agendada”.

Após sete dias, o Sírio-Libanês distribuiu um segundo e último boletim médico em que afirmava que o senador já havia terminado a série de exames. Mas, de acordo com os médicos, a afonia persistia, apesar de o quadro infeccioso estar melhorando.

No mesmo comunicado, a assessoria informava que o paciente iria permanecer “no hospital por mais alguns dias, para melhora do seu estado geral”.

Desde então, o candidato continuava internado sem previsão de novos boletins.

Carreira policial

Antes de ingressar na política, Tuma construiu uma longa trajetória policial, tendo sido diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, função que exerceu até 1992.

Entre 1977 e 1982, ele foi diretor do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) em São Paulo. O órgão era responsável por controlar e reprimir pessoas e movimentações que fizessem oposição à ditadura militar.

Em 1983, assumiu a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo e em seguida chegou ao cargo de diretor-geral, função em que permaneceu até 1992.

Sua primeira eleição foi em 1994. Como candidato do antigo PFL (atual DEM), chegou ao cargo de senador com mais de 5,5 milhões de votos. Em 2000, tentou a Prefeitura de São Paulo, mas ficou em quarto lugar. Dois anos depois foi reeleito senador, dessa vez com 7,2 milhões de votos. Seu mandato chegaria ao fim em janeiro de 2011.

Fonte: R7

 

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