O PSB começa a discutir hoje a força política e o papel que terá no governo de Dilma Rousseff (PT) disposto a um embate com o PMDB. Com base na nova estatura do partido, que elegeu seis governadores, dirigentes e parlamentares não escondem que vão pleitear os Ministérios das Cidades e da Integração Nacional, desejados por peemedebistas.
A reivindicação do PSB se justifica pela grande capilaridade de ambos os ministérios e por seus polpudos orçamentos. À frente de seis governos, a maioria no Nordeste – Eduardo Campos (PE), Cid Gomes (CE), Renato Casagrande (ES), Camilo Capiberibe (AP), Wilson Martins (PI), e Ricardo Coutinho (PB) -, o partido quer comandar pastas em que o contato com os Estados e municípios e a formulação de políticas públicas fique em maior evidência.
Os governadores eleitos têm, ainda, forte influência sob as respectivas bancadas no Congresso, o que aumenta o poder de pressão do PSB. Em outras palavras, os ministérios aumentariam a projeção política da sigla, pois comandam convênios populares, como o Minha Casa, Minha Vida. O Ministério da Integração, por exemplo, é vital para o Nordeste, área em que o PSB quer ampliar a projeção.
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