A Paraíba contabiliza o maior número de doentes, 47. A incidência ocorre, principalmente, entre moradores da capital do estado, João Pessoa, e nas crianças com menos de 5 anos de idade. Para conter o surto, as autoridades de saúde do município intensificaram a vacinação na faixa etária de 6 meses a 5 anos de idade desde o mês passado. Foram aplicadas 23.400 doses da tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) nas crianças. A meta é imunizar mais de 50 mil delas até a segunda quinzena deste mês.
No Pará, foram registrados três casos em julho. Segundo o Ministério da Saúde, todos os casos identificados no Brasil, nos últimos dez anos, são importados, ou seja, o vírus que está circulando e contaminando as pessoas é originário de outro país. No Rio Grande do Sul, os primeiros doentes contraíram a doença na Argentina e, na Paraíba, o vírus é semelhante ao encontrado na África do Sul. No Pará, ainda não foi identificada a origem da doença.
Em setembro, o Brasil entregou à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) relatório para receber o certificado de país livre do sarampo. Segundo o ministério, os atuais casos da doença não interferem no pedido por serem relacionados a vírus proveniente de outro país. Para ser considerada transmissão dentro do país, o vírus precisa circular por um ano. A última vez ocorreu em Mato Grosso do Sul, em 2000.
O sarampo é uma doença contagiosa transmitida pelo ar quando o doente respira, tosse, espirra ou fala. Os sintomas são febre alta, tosse rouca, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas avermelhadas na pele. A vacina é a medida mais eficaz de prevenção. A dose é recomendada a partir de 1 ano de idade e está disponível nos postos de saúde.
Poste seu comentário