O ministro da Educação, Fernando Haddad, classificou o problema da última edição do Exame Naconal do Ensino Médio (Enem) como “tópico” e disse que o fato ocorreu devido ao grande alcance do exame, que foi feito por cerca de 3 milhões de estudantes. Haddad afirmou que, em anos anteriores, foi preciso reaplicar o exame para alguns estudantes. “Não me lembro de uma edição do Enem que não tenha havido alguma ocorrência dessa natureza”, afirmou.
O ministro reafirmou que é possível aplicar uma segunda prova sem ferir a isonomia, porque em 2008 o Enem foi reformulado para permitir que as provas fossem comparáveis entre si, em relação ao grau de dificuldade.
O método denominado TRI é, segundo o ministro, usado em vários testes internacionais, como Pisa, Toefel e da própria Prova Brasil. “Até então, caso houvesse necessidade aplicar novas provas, não havia como negar a diferença das provas”, argumentou.
Segundo ele, neste ano será preciso identificar caso a caso os alunos que foram prejudicados por erro gráficos, estimados em 0,1% do total de inscritos no exame (cerca de 3,5 milhões). O levantamento está sendo feito sala por sala, num processo de “garimpagem”, segundo Haddad.
Fonte: Agência Câmara
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