A guerra no Rio de Janeiro não começou esta semana. Vem de muito tempo. Na época em que Leonel Brizola(PDT) era governador, o pedetista era acusado de fazer acordos com a bandidagem e agravar o problema. Só que a criminalidade na outrora “cidade maravilhosa” antecedeu o caudilho gaúcho e se ampliou depois dele. Filmes como “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite 1 e 2”, são um reflexo do que acontece na segunda maior metrópole do País. Esta semana o conflito explodiu de novo, com quase 50 mortes e muitos veículos incendiados.

Rio, graças ao tráfico de drogas, à corrupção policial e as políticas equivocadas de vários governos lembra de alguma maneira o Iraque e o Afeganistão, que vivem eternamente em estado beligerante. Vai demorar muito tempo ainda para o brasileiro vê o Rio de Janeiro pacificado. A cidade, hoje, é manchete em todos os jornais do país e do exterior. E ninguém está tranquilo com um barril de pólvora dentro de casa.

Nessa confusão toda, duas perguntas são inevitáveis: Como vai ser a Copa do Mundo de 2014? Como serão as Olímpiadas de 2016? Se até lá as coisas não se acalmarem teremos muito estrangeiro com medo de vir ao Brasil, mas especificamente ao Rio.

 

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