A presidente eleita, Dilma Rousseff, está decidida a tirar a Integração Nacional da cota de ministérios do PMDB. E já encontrou até uma explicação política para a mudança: o partido perdeu quase todo o espaço de poder na região Nordeste, onde o ministério tem mais ações e projetos – inclusive um dos mais importantes, a transposição do Rio São Francisco, obra de R$ 4,5 bilhões, formatada nos tempos em que a pasta era conduzida por Ciro Gomes, do PSB.

Dos nove estados, o PMDB só governa o Maranhão, contemplado com o Ministério de Minas e Energia, para onde voltará o senador reeleito, Edison Lobão, do PMDB. Dois estados serão governados pela oposição: o Rio Grande do Norte elegeu Rosalba Ciarlini (DEM) e Alagoas reelegeu Teotônio Vilela Filho (PSDB). O PT tem dois governadores na região, Jaques Wagner (BA) e Marcelo Déda (SE). O PSB tem quatro: Eduardo Campos (PE), Ricardo Coutinho (PB), Cid Gomes (CE) e Wilson Martins (PI).

Na nova composição da Esplanada, o PSB teria duas pastas: a da Integração Nacional e uma segunda, que seria a de Portos ou a do Turismo. A primeira é da cota pessoal do presidente do partido, Eduardo Campos, e tem como favorito o atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, ex-prefeito de Petrolina. Ele acompanhou Campos em audiências com Dilma e é considerado o principal nome do partido para o posto. Neste caso, o outro cargo do PSB, a secretaria de Portos, teria como nome um representante da bancada socialista. Antigo líder do partido na Câmara dos Deputados, Márcio França é a escolha natural, por ser de São Vicente, cidade da baixada Santista.

Um terceiro ministério a ser ocupado por quadros do PSB sairia da cota pessoal de Dilma para Ciro Gomes (PSB), como retribuição ao esforço feito pelo deputado federal durante o segundo turno da campanha presidencial. Se o próprio Ciro topar participar do ministério, ele poderia ser acomodado na Ciência e Tecnologia ou em um futuro Ministério de Portos e Aeroportos.

Enquanto as figurinhas potiguares não aparecem nem em lista de espera,foi o que já falei em postagem anterior,sobrou literalmente na curva,derrotados é assim mesmo. O capital eleitoral fica lá em baixo e se tratando de político do RN nem se fala.Principalmente quando se fala em desastre governamental, onde o RN está literalmente quebrado ,Dilma tem juizo não vai colocar ninguém tão despreparado assim em cargos federais.Acho eu.

 

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