Apenas cinco anos após comprar um avião novinho para a Presidência da República, o presidente Lula defende a aquisição de outra aeronave, cinco vezes mais cara, para sua sucessora, Dilma Rousseff (PT). Para Lula, “o Brasil passa humilhação” porque a autonomia do Aerolula é limitada, impedindo voos sem escala a vários locais. As opções estudadas preveem ida até a Ásia sem as atuais duas paradas. “Não tem por que não comprar. Acabou aquela bobagem do Aerolula.
Acho que o Brasil precisa de um avião com mais autonomia para o presidente”. O presidente confundiu o Aerolula, um moderno Airbus-319 executivo, com o antigo avião presidencial – o Boeing 707 conhecido como Sucatão, que ainda serve à FAB como avião-tanque. “Você deveria perguntar para a imprensa que viajou em um Sucatão para saber o que é uma viagem presidencial.
O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é, e ter um comportamento humilhante muitas vezes lá fora”, disse, ao utilizar exatamente o mesmo argumento de quando foi gerada a polêmica da compra do Aerolula, em entrevista nesta terça-feira (29), no Maranhão.
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