A presidente eleita Dilma Rousseff está escolhendo os nomes do seu Ministério com cuidados redobrados. Primeiro, para tranquilizar mercado e investidores, tratou de apontar os nomes de sua equipe econômica, como prova de que a continuidade não era apenas promessa de campanha. Depois, indicou o núcleo duro de petistas que a acompanhará no Palácio do Planalto, tendo à frente o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, na Casa Civil.

A primeira seleção não trouxe surpresa, até porque é bastante identificada com o presidente Lula. Mas deu origem a comentários sobre a excessiva influência do padrinho de sua candidatura. “Esse raciocínio só pode partir de gente que não conhece Dilma Rousseff”, disse à ISTOÉ o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins.“Quem conviveu com ela no Palácio sabe que é natural que se cerque de pessoas que conhece. E também que ouça o presidente Lula, e não o José Serra ou o DEM. Vocês vão conhecer o pulso firme de Dilma Rousseff a partir do dia 1º de janeiro.”

 

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