A presidente eleita, Dilma Rousseff, fará uma visita ao Complexo do Alemão, no Rio, no próximo dia 21, quando completar um mês do início dos conflitos que levaram à ocupação do local pela polícia e Forças Armadas.

A agenda, uma das poucas feitas por Dilma desde que foi eleita, é simbólica. Desde a campanha, ela promete fazer da segurança pública uma das prioridades do novo governo. O Rio é considerado uma vitrine por seu papel na imagem externa do Brasil e pela aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Além de visitar o Alemão, Dilma passará pela Rocinha. Além do governador Sérgio Cabral (PMDB), ela será acompanhada pelo futuro ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Ela chegará ao Rio no dia anterior para uma festa que o governador Sério Cabral (PMDB) está organizando como despedida do presidente Lula. A festa será no Sambódromo.

Dilma ainda não decidiu se irá à Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu. Apesar da viagem estar em sua agenda, o evento em Foz seria na noite anterior à diplomação da futura presidente, marcada pelo TSE para a tarde do dia 17.

Desde que foi eleita, Dilma fez poucas viagens. Até mesmo em Brasília ela participou de poucos eventos. Ficou a maior parte do tempo trabalhando na montagem de governo, que tem se mostrado complicada.

Durante sua campanha, Dilma ressaltou as obras do PAC no Complexo do Alemão e na Rocinha, além de falar das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), instaladas pelo governo do Rio.

No mês passado, os atentados ocorridos a partir do dia 21 deixaram 106 veículos queimados. Em consequência, a polícia do Rio e as Forças Armadas dominaram o Complexo do Alemão, coração do Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio.

Fonte: Folha.com

 

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