Após meses de atraso, o ambicioso projeto finalmente foi lançado nesta segunda-feira nos EUA com um nome diferente do que se especulava até agora (Google Editions), mas sem alterar a filosofia prevista.
“Projetamos o Google eBooks para que seja aberto. A maioria dos dispositivos com um navegador moderno são compatíveis com o Google eBooks, desde portáteis a netbooks, de tablets a smartphones”, comentou no blog da companhia Abraham Murray, chefe do departamento Google Books.
Esta plataforma digital é um serviço na nuvem, por isso que está hospedado nas bases de dados da empresa tecnológica e é acessível desde a internet através de uma conta de usuário do Google.
O Google eBooks conta com um leitor de livros digitais no site e oferece acesso à maior livraria existente na rede que combina exemplares digitalizados pelo Google desde 2004 junto a milhares de obras à venda.
No total, Murray indicou que há mais de 3 milhões de livros disponíveis através do Google eBooks, desde clássicos da literatura a “best-sellers” atuais.
O extenso catálogo, chamado de Google Bookstore, estreou na web dando preferência aos livros mais vendidos do momento, assim como às novas obras que chegaram ao mercado, com títulos como “The Confession” de John Grisham e o relato autobiográfico de George W. Bush, “Decision Points”.A maioria das obras está disponível atualmente em inglês.
Além do acesso mediante um endereço de internet, o Google anunciou que sua livraria contará com aplicações específicas para Android e Apple e que está negociando com editoras para lançar este serviço em outros países em 2011.”Muitos livros oferecerão a opção de selecionar o tipo de letra, tamanho, modo de leitura para dia e noite e entrelinhas”, disse Murray.
O Google eBooks memorizará a página na qual a pessoa parou de ler e voltará a ela quando o usuário se conectar novamente, independente do dispositivo que ele utiliza.
A obras poderão ser compradas a partir do Google eBookstore ou de livrarias associadas ao Google.A aposta do gigante da internet é disputar o domínio do setor dos e-books com a Amazon, que domina 65% do mercado graças, em grande medida, às vendas de seu leitor Kindle.
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