A presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciou no início da noite desta quarta-feira (8), por meio de nota, os nomes de mais dez ministros que farão parte do futuro governo. Ao todo, cinco nomes confirmados integram a cota do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), que ficou com seis pastas, ao todo. Até hoje, já foram oficializados 16 dos 37 ministérios do governo.

Foram confirmados os nomes dos peemedebistas Edison Lobão, para Minas e Energia; Garibaldi Alves, para Previdência; Pedro Novais (Turismo); Moreira Franco, que comandará a Secretaria de Assuntos Estratégicos; além da permanência de Wagner Rossi na Agricultura.

Além disso, a presidente eleita oficializou a indicação de Paulo Bernardo para o Ministério das Comunicações; de Helena Chagas para a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República); e da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que chefiará a pasta de Pesca e Aquicultura; da deputada Maria do Rosário, que será a nova ministra da secretaria de Direitos Humanos. Foi confirmado também que Alfredo  Nascimento voltará para o Ministério dos Transportes.

Ao todo, o PMDB ficou com seis pastas. Isso porque, além dos nomes anunciados, o ministro Nelson Jobim informou hoje que aceitou convite para permanecer na Defesa. Mas embora faça parte do PMDB, o partido já afirmou que a manutenção do ministro não integra a cota da sigla, já que ele é “afilhado” político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais cedo, antes do anúncio, Temer disse que “saiu de bom tamanho” a destinação de cinco ministérios, além da Defesa, para o PMDB no governo de Dilma.

Outros ministros já oficializados para integrar o futuro governo são: o deputado federal Antônio Palocci, que assumirá a Casa Civil; José Eduardo Cardozo, que comandará o Ministério da Justiça; Gilberto Carvalho, que irá chefiar a Secretaria-Geral da Presidência; Guido Mantega, que permanece na Fazenda; Miriam Belchior, que assume o Planejamento e coordenará o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento); e Alexandre Tombini, promovido a presidente do Banco Central.

 

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