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O governo federal disse nesta quinta-feira em Brasília durante apresentação do balanço dos quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que apenas 62% das obras previstas para o período (sem considerar as de saneamento e habitação) serão concluídas até o fim deste ano, ou seja, quase 40% não serão concluídas dentro do prazo. Segundo o balanço, foram finalizadas 1.660 obras das 2.766 previstas.

De acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a conclusão das obras significa, em valores, 94,1% do total de investimentos previstos para o período de 2007 a 2010, ou R$ 619 bilhões de um total de R$ 657,5 bilhões previstos.

Das 205 obras de infraestrutura social e urbana, como energia e transportes, 72 foram concluídas – 35% do previsto para o segmento nos quatro anos, segundo o balanço divulgado nesta quinta. “De tudo que era possível concluir até 2010, o PAC realizará 82% dessas obras”, disse Miriam.

O crescimento médio da economia nos quatro anos que compreenderam o PAC foi menor do que o estimado pelo governo no lançamento do programa, em janeiro de 2007. O avanço médio do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 4,6% ao ano, contra 4,9% estimados pelo governo.

A coordenadora-geral do programa, Miriam Belchior, afirmou que no período foram gerados 8,2 milhões de empregos com carteira assinada, e que os investimentos em obras do PAC alcançaram 20% do PIB.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) engordou os investimentos no programa no período, com desembolso total de R$ 170,8 bilhões até outubro deste ano em obras do PAC, segundo os dados fornecidos.

 

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