Chegamos ao dia da celebração do Centenário daquele que para muitos, é considerado o maior compositor desse país. Ao longo dos últimos meses, com a série de matérias denominada de ” Conhecendo Noel “o blog fez uma viagem através da obra do compositor, no sentido de relembrá-la para alguns, e para torná-la conhecida para outros.
Noel Rosa nasceu na Vila Isabel, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1910. Durante o parto, foi retirado a fórceps, o que causou uma fratura e afundamento do maxilar e uma pequena paralisia na face direita. Boêmio, vivia nos cabarés, mas sofria com a tuberculose. Em 1934, casou-se com Lindaura, por pressão da mãe da noiva. Esta, na época, tinha 13 anos, dez a menos que o poeta. Ela ficou grávida, mas perdeu o filho meses após o casamento. Em 1937, no dia 4 de maio, Noel Rosa morreu de tuberculose. Diversas personalidades da música e da rádio da época compareceram ao seu enterro.
Em seus 26 anos de vida escreveu quase 300 canções, algumas delas clássicos da música brasileira regravadas até hoje. Em 2006, foi lançado o filme “Noel- O poeta da Vila”, uma cinebiografia romanceada sobre o compositor, dirigida por Ricardo van Steen. Seu nome é sinônimo de samba.
Noel Rosa disse que, quando morresse, não queria choro nem vela. Queria uma fita amarela gravada com o nome dela. Não queria flores nem coroa com espinho. Só queria choro de flauta, violão e cavaquinho.
No dia do centenário de seu nascimento, comemorado neste sábado, o Poeta da Vila, conseguiu o que pediu na música “Fita Amarela”. Em todo o País, músicos e fãs, bambas ou não, lembram e cantam Noel e lembram as canções imortalizadas pelo sambista em seus 26 anos de vida e que revolucionaram o samba e praticamente reinventaram a música brasileira.
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