Ao ser questionado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, não explicou as razões da baixa execução. E classificou como “romântica” a ideia de se basear o combate ao problema com ações apenas na área de saúde. “É preciso combater o tráfico”, disse. Ele justificou ainda que ações foram desenvolvidas, como criação de vagas para tratamento de pacientes e consultórios de rua.
Uma espécie de PAC da área, o Mais Saúde prevê uma série de metas para serem alcançadas até 2011. Ontem, Temporão apresentou um balanço da execução do programa. Ele admitiu três derrotas no período: a não aprovação do projeto de criação da Fundação Estatal de Direito Privado, o fim da CPMF e a demora no Congresso da aprovação do projeto de ambientes livres de fumo.
Além do crack, outras ações programadas tiveram uma baixa execução, como a distribuição de óculos para alunos da rede pública. A previsão era de fornecer entre 2008 e 2011 688.650 óculos, dos quais 567.540 até o fim de 2010. No período, porém, foram repassados 24.444, o equivalente a 4% do estimado.
Fonte: Agência Estado
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