O ministro das Cidades, Márcio Fortes, afirmou hoje (19) não acreditar em cortes substanciais no orçamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), por causa do ajuste fiscal que deverá ser promovido pelo futuro governo de Dilma Rousseff.

“A presidente da República Dilma Rousseff deverá tomar, juntamente com o ministro da Fazenda [Guido Mantega], as decisões necessárias. Mas, pelo o que eu entendo no momento, nós estamos falando de velocidade de implementação dos projetos e não de cortes. O PAC 2 tem uma velocidade inicial que é lenta, em função do processo de começo das obras. Os resultados começarão a aparecer a partir do segundo semestre de 2011. Mas ninguém está falando em cortes”, esclareceu Márcio Fortes.

Ele participou neste domingo (19) da inauguração de uma obra de saneamento no bairro de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, projetada para os Jogos Pan-Americanos de 2007. A estação de tratamento de água do Rio Arroio Fundo custou R$ 26,1 milhões e, com quase três anos de atraso, vai beneficiar 300 mil pessoas. O Ministério das Cidades investiu R$ 10,7 milhões no projeto.

De acordo com o Ministério das Cidades, o PAC atingiu investimentos contratados de R$ 619 bilhões. No lançamento do programa, em janeiro de 2007, a previsão era de R$ 503,9 bilhões. Só as áreas de habitação e saneamento representaram R$ 218,8 bilhões.

 

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