A presidenta Dilma Rousseff já definiu as prioridades para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, além dos cortes orçamentários. Ela determinou que a Fazenda faça tudo o que puder para conseguir aprovar a reforma tributária já neste primeiro semestre.
Dilma quer que seja aprovada a reforma que já foi encaminhada pelo governo ao Congresso, considerada a mais ampla, que envolve a redistriuição de impostos para estados e municípios e reclassifica os impostos por origem e destino.
Por ser mais abrangente, essa reforma tributária é considerada também mais difícil de ser aprovada. Se houver dificuldades, Dilma determinou que a Fazenda encontre uma saída alternativa, que elimine os eventurais complicadores políticos para aprovação da reforma.
A pressa de Dilma em aprova a reforma tributária se justifica. Ela quer aproveitar o momento político para aprovar as reformas mais complicadas. Se deixar para depois, é possível que o governo encontre maiores dificuldades políticas, até em razão das incertezas que envolvem o relacionamento com o PMDB.
O grande teste para Dilma será a aprovação no Congresso do salário mínimo de R$ 540. Se aprovado sem restrições, as dificuldades para Dilma serão menores do que ela imagina. Será Nelson Barbosa, secretário executivo da Fazenda, o responsável por dar andamento aos projetos de reformas.
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