O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou nota nesta quarta-feira com esclarecimentos sobre o debate em torno do valor do salário mínimo e da disputa da presidência da Câmara. Na nota, Henrique Alves nega que a discussão sobre o valor do mínimo esteja sendo usada pelo seu partido na disputa por cargos no governo Dilma Rousseff.

“Misturar esse tema com a definição de cargos na composição natural do nosso governo é uma absurda e imperdoável irresponsabilidade”. Contudo, o deputado afirma que a discussão está apenas no início. “O governo Lula fixou por meio de medida provisória o valor de R$ 540. Chegou a hora de o plenário debatê-lo e votá-lo. Muitas outras propostas virão”.

Henrique Eduardo Alves diz também que é preciso buscar números e razões para enfrentar o debate. “Diante da responsabilidade que temos com o País e com o nosso governo da presidente Dilma, queremos antecipar a este momento uma discussão séria com a área econômica. Buscar números e razões para enfrentar este debate, que não pode ser emocionalizado nem demagógico”, afirmou.

Presidência da Câmara
Sobre a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados, Henrique Alves lembra o acordo fechado entre PT e PMDB estabelecendo um rodízio na liderança da Casa, e garante que o candidato do PMDB é o nome do PT, que será o primeiro do revezamento.

“O nosso candidato é o candidato do PT, deputado Marco Maia. Torcemos e trabalharemos para que ele se torne o nome do consenso dos partidos da base do governo, da oposição – dos maiores aos menores – e, enfim, o presidente da instituição Câmara dos Deputados”.

 

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