O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, admitiu, sem citar nomes, que “há resistências, tanto à inclusão bancária, quanto na questão do tratamento do cliente bancário”.

Ele prometeu, porém, que a inclusão financeira, “com qualidade e eficiência”, é uma das prioridades do BC para reduzir as desigualdades sociais. Segundo Tombini, a inclusão bancária também fortalece o próprio sistema financeiro e ajuda a reduzir o custo do controle da inflação.

Por isso, disse que o BC deve priorizar a educação financeira para o processo de inclusão avançar com qualidade: “Queremos qualidade, eficiência, transparência e respeito às regras e aos clientes”, salientou Tombini.

Perguntado se um dos focos de resistência à inclusão dos pobres no sistema bancário vem das altas taxas cobradas pelos bancos, Tombini não respondeu diretamente;

Ele limitou-se a citar que, em 2007, foram introduzidas mudanças que levaram à unificação da nomenclatura dos serviços bancários.

Tombini não mencionou, no entanto, que essa mudança foi precedida por uma forte e generalizada alta das tarifas.

 

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