Há extamente um ano, no dia 12 de janeiro, o Haiti sofreu o pior terremoto da sua história, provocando comoção mundial. Cerca de 220 mil pessoas morreram. Uma das vítimas, foi a fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns. Os tremorres deixaram mais de 1,5 milhão desabrigados. O terremoto de 7.3 graus na escala Richter atingiu a maior parte do Haiti e, em seguida, houve mais dois tremores secundários.

Coordenada pelos Estados Unidos e a comunidade internacional, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) , teve início o trabalho de reconstrução do país. Após a tragédia do terremoto, a região sofreu novamente com um ciclone extratropical, que provocou enchentes.

Mesmo com esse trabalho, ainda existe mais de 1 milhão de pessoas em alojamentos improvisados. A epidemia de cólera agrava a situação de alerta, pois foi responsável pela morte de 3.481 pessoas e o registro de 157 mil casos de contaminação.

Segundo a ONU, atualmente, apenas 19% da população no Haiti têm acesso à água, ao saneamento e à higiene. Essa situação, agrava as epidemias. A falta de comida e de emprego é outro fator de preocupação das entidades estrangeiras. No processo de reconstrução, estava previsto repasse de US$ 1 bilhão, mas apenas 72% foram recebidos, segundo a ONU.

Ao assumir o governo, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o Brasil se unirá a Cuba para combater a epidemia de cólera no Haiti. De acordo com ela, o país está na lista de prioridades da política externa brasileira.

Hoje, o Exército brasileiro realizará um cerimônia de homenagem aos 18 militares brasileiros que morreram durante o terremoto no Haiti. A solenidade ocorrerá em Brasília.

 

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