Entre 2005 e 2009, as matrículas em creches cresceram 34% em todo o país – o total de crianças de 0 a 3 anos com acesso à educação passou de 1,4 milhão para 1,8 milhão. O ritmo acelerou especialmente a partir de 2006, mas um levantamento do programa Todos pela Educação mostra que o atendimento ainda é muito desigual. Estados do Norte e Nordeste ainda têm dificuldade para ampliar essa inclusão.
Enquanto em Santa Catarina 34% das 299 mil crianças nessa faixa etária têm acesso à creche – o mais alto índice de atendimento do país –, no Amapá o percentual é de 3,87%. Entre os estados com taxa bruta de matrícula inferior a 10% ainda estão o Pará (5,26%), Amazonas (5,56%), Sergipe (5,65%), o Acre (6,39%), Alagoas (7,16%), Roraima (7,23%), o Maranhão (9,02%) e a Paraíba (9,46%).
O levantamento foi feito pela entidade com base no Censo da Educação Básica. Os números mostram que, no período analisado, o Centro-Oeste foi a região que registrou o maior aumento de matrículas em creches, com um incremento de quase 50%. No Sudeste, o crescimento foi de 38,64% e no Sul, de 33,34%.
O Norte e o Nordeste também conseguiram melhorar o atendimento, mas em ritmo mais lento: 19,8% e 25%, respectivamente. Entre as unidades da federação, o Pará foi o que registrou a menor evolução entre 2005 e 2009: apenas 1,32%.
O Rio Grande do Norte foi o terceiro Estado que registrou o menor crescimento de matrículas em creches entre 2005 e 2009.
Confira o crescimento das matrículas em creche por Estado:
Mato Grosso do Sul – 73,46%
Rondônia  – 63,83%
Espírito Santo – 56,17%
Alagoas – 50,50%
Minas Gerais – 49,19%
Distrito Federal – 45,88%
Sergipe – 45,06%
Goiás – 43,27%
Mato Grosso – 38,66%
Amazonas – 38,28%
Santa Catarina – 38,07%
Acre – 36,82%
São Paulo – 36,37%
Piauí – 33,18%
Pernambuco – 31,19%
Rio de Janeiro – 30,85%
Bahia – 29,28%
Tocantins – 28,29%
Paraná – 28,23%
Ceará – 26,53%
Paraíba – 26,34%
Roraima – 19,04%
Amapá – 16,34%
Rio Grande do Norte – 15,50%
Maranhão – 4,18%
Pará – 1,32%
Fonte: Todos pela Educação
 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *