O Ministério da Cultura fechou o ano de 2010 sem saber onde foram parar R$ 38.383.204,26.
Esse valor foi captado por produtores culturais em todo o País, por meio da Lei Rouanet, portanto com isenção fiscal, mas ou foi mal aplicado ou nunca bancou nenhum projeto.
A fortuna é mais ou menos a mesma captada pelo produtor e ator Guilherme Fontes para seu filme imaginário, Chatô, o rei do Brasil – que até hoje ninguém viu.
Os técnicos em análise financeira do ministério, responsáveis por avaliar a prestação de contas das produções beneficiadas com a lei de fomento à cultura, reprovaram a prestação de contas de 134 projetos nos dois últimos anos, que somavam R$ 88.038.636,33 – mas, na prática, captaram apenas os R$ 38.383.204,26, segundo informou o ministério a pedido de Poder Online – já que o site da pasta omite esta informação pública.
Os motivos de reprovação das contas dessa gente que diz fazer cultura foram omissão ou despesas indevidas e os processos estão com os órgãos fiscalizadores “do meu, do seu e do nosso” dinheirinho arrecadado com impostos.
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