O diretor geral do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), Elias Fernandes, nega que a responsabilidade pela inundação em Jucurutu seja responsabilidade da instituição que comanda. Para o ex-deputado estadual, não havia como evitar o alagamento com uma chuva que, segundo ele, foi a maior na região desde que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves foi construída.
Irritado com as declarações do prefeito Júnior Queiroz, que atribuiu o problema ao Dnocs, Elias Fernandes explicou que órgão vem buscando contribuir com obras na cidade e que, inclusive, destinou aproximadamente R$ 300 mil para a construção de uma passagem molhada no município. Elias Fernandes garante que não havia como prever que as bombas que funcionam no local ficariam submersas tão rapidamente.
“Uma chuva de 176mm é algo que nunca ocorreu desde que a barragem (Armando Ribeiro Gonçalves) foi construída. O que aconteceu foi um acidente natural, e não culpa ou irresponsabilidade do Dnocs”, garantiu o diretor geral.
Para evitar novos incidentes caso as fortes chuvas voltem a ocorrer no município, Elias Fernandes informou que as bombas atuais, provavelmente queimadas devido ao período submersas, serão consertadas e, posteriormente, o Dnocs vai adquirir três bombas com maior potência.
A propósito, Henrique Alves, tutor da nomeação de Elias, ainda não deu uma palavra sobre o drama vivido em Jucurutu. Afinal de contas, foi Henrique quem nomeou o diretor-geral, a quem fora anunciada a possibilidade de inundações às margens do rio Piranhas, tendo em vista a deficiência nas bombas do DNOCS.
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