Tá na Revista Galileu
Um dia depois do encerramento das propostas de nomeação ao Prêmio Nobel da Paz 2011, SnorreValen, membro do parlamento norueguês, anunciou a indicação do WikiLeaks. O autor da nomeação chamou o site de “um dos mais importantes colaboradores para a liberdade de expressão e transparência”. O que garantiu a escolha foi o foco do site na transparência, em expor corrupção, abusos dos direitos humanos e sua capacidade de chamar a atenção mundial para esses assuntos.
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, não foi pessoalmente nomeado ao prêmio que será anunciado em outubro. Mesmo assim, se o WikiLeaks realmente vencer, o comitê do Nobel irá enfrentar muita crítica, assim como em premiações anteriores, onde os vencedores foram Barak Obama e Liu Xiaobo, ativista chinês. Até o próprio Obama poderia chegar a criticar o comitê.
Parlamentares, professores de direito e vencedores anteriores estão autorizados a fazer nomeações. Embora não seja de praxe divulgar os pré-selecionados, não há regra que impeça que isso seja feito. Ano passado, a revista Wired italiana encabeçou uma campanha para a nomeação da internet ao Nobel.
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