Mais de cem aeronaves estacionadas em 24 aeroportos brasileiros, por estarem sob custódia da Justiça, devem ser retiradas desses espaços até dezembro deste ano. A medida é objetivo do programa Espaço Livre, lançado nesta quarta-feira (2) pelo Conselho Nacional de Justiça.
O programa irá desmontar esses 119 aviões, que não estão mais em operação, para depois leiloar as partes aos interessados. O custo estimado da operação é de R$ 3 mil por avião, cerca de R$ 300 mil no total. O valor será bancado pela Infraero.
“Tem muita gente que está interessada nessas peças. É uma sucata muito rica. Existem muitos componentes ainda da aeronave que têm grande valor”, afirmou a ministra Eliana Calmon. Ela disse, contudo, que a avaliação de quanto valem essas aeronaves ainda será feita. “Não temos ideia de quanto vale a carcaça”, disse.
Começa em Congonhas
A primeira etapa será iniciada em março, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde estão estacionadas nove aeronaves da Vasp. A massa falida da companhia paga, por dia, R$ 1,2 mil por aeronave para mantê-las no local, que tem área de 170 mil metros quadrados. A decisão de desmontar as aeronaves para então leiloá-las é uma tentativa de conseguir interessados nas peças, já que três leilões já ocorreram com as naves inteiras, mas sem sucesso.
“Se nós contabilizarmos seis anos que 170 mil metros quadrados estão sem uso (…), esse prejuízo é incalculável, falando só de Congonhas. Se a Infraero licita esse espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros com licitação para restaurante, ponto de venda de loja, banco”, avaliou Marlos Melek, juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça. De acordo com ele, o espaço, depois de desocupado, provavelmente será usado para terminais de passageiros.
Depois da ação em Congonhas, a operação acontecerá em aeroportos das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Brasília, Campinas e Guarulhos. Além dos aviões vinculados à massas falidas, o programa também acontecerá com aqueles apreendidos em processos criminais.
Peças
Há ainda diversos acessórios de aviões parados nesses aeroportos que também participarão do programa. De acordo com o juiz Melek, só em Congonhas há 83 mil desses acessórios, que vão desde borracha de vedação até turbinas de aviões.
“Com a ação, devolver-se-á áreas de importância para a aviação civil. Todos sabem a importância dos pátios para as operações [aéreas]”, afirmou o ministro Nelson Jobim.
Fonte: Portal G1
Andresa Campos
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EDSON
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Paulo Manoel
Por favor,voces tem cadeiras sucateadas para serem aproveitas para igreja.