Serra enfrenta dificuldades para conseguir estrutura de um escritório político em São Paulo.

Sua sobrevivência depende de um suporte da cúpula partidária. Em busca de uma saída para Serra, aliados insistiram para que concorresse à presidência do PSDB.

Ao perceber o risco, o presidente da sigla, Sérgio Guerra (PE), aliou-se ao senador Aécio Neves (MG) para consolidar sua recondução.
A dupla apoiou ainda um movimento pela indicação do ex-senador Tasso Jereissati (CE) para a presidência do Instituto Teotônio Vilela, também cogitada por Serra.

Encurralados, aliados de Serra chegaram a sugerir um acordo a aecistas para apresentação de uma alternativa a Guerra. Aécio não gostou da ideia e disse não.

Hoje à frente de seus partidos, Eduardo Campos e Aécio Neves orgulham-se da habilidade na política.

Os dois são cotados para a disputa presidencial em 2014 e contam com a estrutura do governo de seus Estados como plataforma.
Contra seus projetos políticos, cada um tem seus fantasmas. O de Aécio chama-se Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.
O de Campos é o PT, que resiste à escolha de qualquer outro nome que não seja do partido para o Planalto.

Fonte: Folha Online

 

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