Uma parceira estratégica com a Microsoft é a nova aposta da Nokia para quebrar o domínio da Apple e do Google no mercado de telefones inteligentes. A maior fabricante de celulares do mundo decidiu colocar na geladeira o seu sistema operacional, o Symbian, e adotar o Windows Phone, um anúncio aguardado com suspense pela indústria e recebido com ceticismo, já que as ações da companhia reagiram em forte queda.

“Essa é uma corrida com três cavalos”, afirmou o presidente da Nokia, Stephen Elop. O objetivo é claro: a empresa quer finalmente conseguir espaço no mercado de smartphones e se colocar como uma competidora de peso junto aos atuais líderes. “O anúncio de hoje muda a dinâmica da indústria para sempre.”

A briga promete ser boa. A Nokia está sofrendo desde o lançamento do iPhone, da Apple, em 2007. A chegada do Android, da Google, só piorou a situação e deixou claro que a empresa finlandesa enfrentava dificuldades para responder às inovações tecnológicas que transformaram os concorrentes em desejos de consumo.

A chegada de Elop à liderança da empresa, vindo da Microsoft em setembro do ano passado, foi mais uma tentativa de mudar sua atuação no mercado. E o próprio presidente reconhece a necessidade de transformações. Tanto que descreveu a Nokia como uma “plataforma em chamas”, numa carta encaminhada aos funcionários nesta semana.

 

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