Tá na Agência Câmara:
Além desses 29 deputados sem suplentes da mesma legenda, há 18 deputados de partidos que têm menos suplentes que titulares.
O PSB do Ceará, por exemplo, elegeu quatro deputados federais e apenas um suplente – os demais suplentes são de outros partidos da coligação. Nesse caso, se dois deputados se afastarem do cargo, o partido não terá suplente para substituí-los.
Em dois estados, o problema já é real. No Rio Grande do Norte, o deputado Betinho Rosado (DEM) assumiu uma secretaria e o DEM não tem suplente para substituí-lo. O caso se repete em Goiás, com o deputado do PMN Armando Vergílio, que foi convidado para assumir uma secretaria. Ele ainda não se licenciou.
Além de Betinho Rosado, mais três deputados federais do RN não têm suplentes do próprio partido. São eles: Felipe Maia(DEM), Fábio Faria(PMN) e João Maia(PR).
Levantamento da Secretaria-Geral da Mesa Diretora mostra ainda que, na legislatura passada, 123 suplentes de coligações foram convocados – 24% do total da Câmara (513 deputados).
Parlamentar que assumiu como suplente em vaga da coligação, o deputado João Bittar (DEM-MG) lembra que essa situação se refere apenas à Câmara Federal.
Ele questiona: “Imagina esta experiência multiplicada nas 27 Assembleias Legislativas e em todas as [5.565] Câmaras Municipais do País?”.
 

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