Até pouco tempo atrás ter graduação em curso superior era o suficiente para estar apto a uma vaga no serviço público. Mas uma tendência tem prevalecido nos últimos concursos públicos em diversas áreas: a existência de prova de títulos como parte do processo de seleção. A exigência de um curso de pós-graduação tem sido um fator determinante na já tão concorrida disputa. A impertinência de mercado  tem reflexo no aumento de cursos e vagas em cursos de especialização, MBAs, mestrados e doutorados em universidades públicas e privadas.

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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte dá mostras desse crescimento. Para atender a necessidade de profissionais qualificados, em 10 anos, o número de pós-graduação ‘stricto sensus’ saltou de doze para 82 cursos, dos quais 52 são mestrados e 30 doutorados nas mais diversas áreas de conhecimento.
São 40 cursos do tipo lato sensus, mais voltadas para a formação profissional em áreas específicas, como especializações e residências médicas. Para 2011, a UFRN implantou outros oito cursos de mestrado e doutorado em Demografia, Educação física, Sistemática e evolução, Gestão Pública, Sáude da Família (em rede), Enfermagem, Nanotecnologia farmacêutica e Matemática.

“A criação dos cursos visa atender o mercado de trabalho, que está cada vez mais seletivo. A medida que se cria qualificação mais isso se torna critério. Hoje, ter uma pós é um determinante na hora de decidir uma vaga, seja na carreira acadêmica ou no serviço público”, observa a pró-reitora de pós-graduação da UFRN Edna Maria da Silva. Ao todo são 3.090 alunos matriculados, sendo 1.853 em mestrado acadêmico, 62 em mestrado profissional e 1.175 em doutorados.

 

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