Tumulto e truculência marcaram a saída do cantor Roberto Carlos da Marquês de Sapucaí no início da manhã desta terça-feira. Em cima do carro, o rei beijou e cumprimentou as crianças que o acompanhavam no oitavo carro da Beija-Flor, última escola a entrar na avenida no segundo dia desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro.

“Roberto pediu para tirarmos algumas coisas de preto e algumas cobras que estavam nas fantasias. Ele queria também que tivéssemos tirado a palavra magia do samba, mas nós não deixamos. Conversamos, conversamos e não deixamos”, disse o diretor.

No entanto, Laíla é só elogios ao rei da música brasileira. “Ele é uma pessoa magnífica, bom de papo e sacana. Foi muito bom lidar com ele. Ele pediu pra mudar algumas coisas, mas sempre chegamos a um comum acordo”.

Grande parte da agremiação permaneceu na dispersão na esperança de chegar perto do ídolo e tirar uma foto. Roberto jogou a rosa que segurava em suas mãos na multidão. Um fã mais ousado furou o cordão de isolamento feito por seguranças da liga e foi retirado à força.

O empurra-empurra de fãs, jornalistas, integrantes da escola e seguranças seguiu até a retirada do cantor do carro alegórico. Roberto seguiu escoltado até o seu automóvel, estacionado na pista.

A apresentação da Beija-Flor levantou o público nas arquibancadas e, quando a escola completou o desfile, ouvia-se gritos de “é campeã”.

Além disso, foram distribuídas muitas rosas ao público, símbolo do homenageado pelo enredo na Beija-Flor.

Fonte: Portal Terra

 

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