Perto de completar 100 dias no Governo, a presidenta Dilma Roussef começa a inquietar setores mais à esquerda do PT, que veem com apreensão os rumos ideológicos da gestão. A questão é levantada por Maurício Dias, na revista Carta Capital e merece a atenção dos brasileiros que se envolveram na última campanha e se preocupam com o país.

Pelo que entendi do artigo os xiitas querem a sucessora de Lula mais parecida com ele e menos com ela mesmo. Temem um melhor relacionamento com os Estados Unidos, um distanciamento da Venezuela de Chaves e chegam ao ponto de condenar a posição da petista em relação ao Irã.

Porque o novo Governo Brasileiro fez restrições à política de Direitos Humanos daquele país. E tem mais: o núcleo do Partido dos Trabalhadores não está gostando porque a Grande Imprensa, que fez “guerra suja” na campanha, está tratando a Dilma muito bem. É complicada essa gente, não é mesmo?

Verdade que a mídia deseja desconstruir a imagem de Lula, o que não é muito fácil. Principalmente se a presidenta acertar e manter fidelidade ao seu mentor. Mas fidelidade, é bom ressaltar, não significa ser uma cópia ou um laranja do seu antecessor. Maquiavel pregava no século XVIII que “ninguém governa o governante”. E isso continua valendo.

 

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