As autoridades acreditam que o número de mortos ainda pode crescer em algumas das cidades mais afetadas

EFE

As autoridades do Japão elevaram para 5.178 o número de mortos e para 8.606 o de desaparecidos em consequência do terremoto e do posterior tsunami do dia 11 no nordeste do país, segundo o último boletim oficial divulgado nesta quinta-feira pela Polícia.

No entanto, acredita-se que o número final de vítimas ainda pode aumentar em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima, onde milhares de pessoas seguem desaparecidas.

Mais de 100 mil militares e reservistas japoneses, ajudados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, vasculham a zona devastada na busca por sobreviventes soterrados sob os escombros ou arrastados mar adentro pela onda gigante de dez metros de altura.

As equipes de resgate lutam contra o intenso frio no norte da ilha de Honshu e a enorme destruição provocada pelo terremoto.

Até o momento 26 mil pessoas foram recuperadas, segundo dados do Governo.

Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de meio milhão de evacuados vivem em cerca de 2.500 abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável e eletricidade.

A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a dirigir-se pela televisão à população pela primeira vez em seus 22 anos de reinado para pedir calma e orações pelos sobreviventes.

 

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