Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil bateu recorde em número de doações de órgãos no ano de 2010. O crescimento foi de 14%, totalizando 1.896 doadores. Além disso, o número de transplantes de medula óssea também apresentou um expressivo aumento, saindo de 1.531 cirurgias em 2009 para 1.695 em 2010, um crescimento de 10,7% em um ano e de 74,38% desde 2003, quando foram registrados 972 transplantes.

A expansão do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é o principal motivo desse aumento no número de cirurgias do tipo. Atualmente, o Brasil possui dois milhões de doadores cadastrados, sendo o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. Em 2003, o cadastro brasileiro contava com apenas 49,5 mil voluntários.

Na Bahia, especialistas acreditam que o índice baixo de doadores de órgãos e tecidos se deve a falta de conhecimento sobre o processo. “A nossa sociedade ainda não sabe o significado do transplante para salvar uma vida. Além disso, existe a falta de preparo dos profissionais de saúde, aliada ao não entendimento do trâmite por conta da população”, explicou o coordenador de transplante Eraldo Salustiano.

 

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