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O avanço de 1,9% na produção industrial no mês de fevereiro em relação a janeiro, foi o maior desde março de 2010, quando teve expansão de 3,5%. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou ainda que, perante fevereiro de 2010, a atividade fabril expandiu-se 6,9%. No primeiro bimestre deste calendário, houve ampliação de 4,6%. A aceleração da indústria acontece em um momento em que o governo toma uma série de medidas macroprudenciais para tentar conter o aquecimento da economia e a alta da inflação.

Na passagem de janeiro para fevereiro, 17 dos 27 setores industriais avaliados registraram crescimento na produção industrial, como alimentos (6,7%) e veículos automotores (4,7%). Das categorias de uso, bens intermediários apresentaram elevação de 1,3%, mas bens de consumo duráveis registraram queda de 2,3% e bens semiduráveis e não duráveis cederam 0,2%. Bens de capital tiveram alta de 0,9%.

Em relação a fevereiro de 2010, a produção industrial teve a 16ª taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação, com 22 atividades e todas as categorias de uso apresentando expansão. “Entre as atividades, veículos automotores (24,1%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, seguida por máquinas e equipamentos (9,5%), alimentos (6,2%), outros equipamentos de transporte (23,7%), produtos de metal (10,4%) e equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (40%)”, apontou o IBGE.

No primeiro bimestre de 2011, o crescimento apresentado na atividade fabril refletiu o movimento observado em 23 ramos, especialmente em veículos automotores (16,1%), e em todas as categorias de uso, com destaque para bens de capital (13,1%) e bens de consumo duráveis (11,7%).

Nos 12 meses terminados em fevereiro, a produção industrial teve ampliação de 8,6%.

 

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