O Conselho de Segurança da ONU condenou um ataque contra o complexo da organização internacional na cidade de Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão, que deixou na sexta-feira ao menos 12 mortos, incluindo sete funcionários da entidade.
As autoridades da ONU em Nova York disseram anteriormente que até 20 empregados poderiam ter sido mortos no ataque. Mas o chefe da missão de paz, Alain Le Roy, disse a repórteres que o número final de vítimas da ONU estava em sete.
De acordo com as autoridades, o número inicial incluía afegãos não ligados à ONU que protestavam contra a queima do livro sagrado muçulmano, o Alcorão, por um pastor norte-americano.
“Os membros do Conselho de Segurança condenaram nos termos mais fortes o violento ataque contra o centro de operações das Nações Unidas”, afirmou a repórteres o embaixador da Colômbia na ONU, Néstor Osorio, presidente do Conselho neste mês.
Ele acrescentou que o Conselho “apelou ao governo do Afeganistão para que leve os responsáveis à Justiça”.
Foram confirmadas as mortes de três funcionários internacionais da ONU e quatro agentes de segurança. Nenhum nacional afegão que integra a missão da entidade morreu no ataque, embora cinco manifestantes afegãos estejam entre os mortos, disse Le Roy.
A missão da ONU na Noruega disse em sua página no Twitter que o tenente-coronel norueguês Siri Skare, de 53 anos, estava entre aqueles mortos em Mazar-i-Sharif. O chanceler da Suécia, Carl Bildt, também postou uma mensagem no Twitter dizendo que um jovem sueco havia sido morto.
Fonte: Reuters
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