Deu em O Globo:
Paulinho, Guidinho, Pallocinho. Assim como Vinicius de Moraes, a presidente Dilma Rousseff adora um diminutivo. E, em pouco mais de três meses à frente do governo, tem se mostrado também afeita a apelidos. Sim, ela quer resultados, suas reuniões são objetivas. Mas quem convive com a presidente tem se surpreendido com uma pessoa “filosófica”, bem-humorada, “culta sem arrogância”.

– Quando Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), em 2005, a nomeou ministra da Casa Civil, ficou claro que Dilma cuidaria das ações, e ele, da política. Agora, a surpresa é que ela tem sensibilidade artística e até filosofa sobre o verdadeiro sentido de ser governo – conta Ideli Salvatti, que hoje está à frente do Ministério da Pesca e Apicultura.

Mas Ideli, para Dilma, não é Ideli. É “Hi-deli”. O apelido vem de Hitech. Luiz Sérgio, ministro das Relações Institucionais, é “menino de rua”, mas a maioria ganha mesmo um “inho”.

Mas assunto recorrente é mesmo o pequeno Gabriel, seu único neto.

– Ela sempre quis, e, antes de a filha engravidar, brincava que ia assinar o manifesto dos sem neto – conta Ideli.

O poder também mudou a maneira de Dilma se vestir. Para Ideli, as echarpes usadas para receber o presidente americano, Barack Obama, e durante um encontro com atrizes e cineastas são “influência da Miriam”, a ministra do Planejamento Míriam Belchior.

 

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