As ruas do Centro e da Zona Sul do Rio se transformaram numa espécie de campo minado: 130 bueiros da Light podem explodir a qualquer momento, como sexta à noite em Copacabana, quando cinco pessoas ficaram feridas. Segundo a companhia, o problema só será sanado no fim do ano. O prefeito Eduardo Paes classificou a situação como “escândalo” e fará auditoria. Só pouco antes das 20h deste sábado, o trânsito da Av. Nossa Senhora de Copacabana e de trecho da Rua Bolívar até a Av. Atlântica foi totalmente liberado.
Segundo o presidente da Light, Jerson Kelman, das cerca de 4 mil câmaras subterrâneas do Rio, 2 mil requerem atenção especial por estarem em áreas com grande fluxo de carros e pessoas. Das 2 mil, 830 passarão só por manutenção de rotina. Já 1.170 precisam de reparos e monitoramento, o que já foi feito em 1.040, restando 130.
Neste sábado de manhã, Paes foi a Copacabana com o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório. O prefeito pedirá à RioLuz que contrate auditoria externa em caráter emergencial para avaliar a rede subterrânea da Light, além de exigir providências da Aneel. Ele disse que ‘o tempo da Light acabou’ e que técnicos estiveram no bueiro que explodiu semanas antes do acidente. “A cena foi de atentado terrorista. Demos muita sorte. Poderia ter muita gente morta. Eles precisam apresentar um plano claro e rápido”, afirmou Paes. A Light diz que indenizará feridos e reembolsará a prefeitura pela via danificada.
Fonte: O Dia Online
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