Em entrevista coletiva no pátio da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, o governador Sérgio Cabral chamou o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, de “psicopata” e “animal”.
– Os professores e alunos feridos estão sendo atendidos principalmente no Hospital Albert Schweitzer. Alguns casos mais graves foram levados para o hospital Adão Pereira Nunes, para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, e também para o Hospital da Polícia Militar. Esses meninos e meninas foram vítimas desse psicopata, desse animal… Nossa obrigação agora é dar assistência aos meninos que sobreviveram. Tanto aos feridos quanto aos não feridos, já que havia 450 crianças na unidade escolar no momento da tragédia – disse Cabral.
O governador demonstrou indignação ao falar do atirador:
– Vamos aguardar as investigações porque esse psicopata… De onde veio essa sua experiência com armas, a origem de toda essa tragédia? Ele (Wellington) estava muito armado. Estava com duas armas. Também estava com um cinto com um tipo de munição profissional.
Cabral agradeceu ao terceiro sargento Alves, da Polícia Militar, que foi o primeiro policial a chegar à escola, após ser acionado por dois alunos que conseguiram fugir do colégio com a ajuda de uma professora.
– O sargento Alves estava participando de uma operação do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) a dois quarteirões dali. Ele foi provocado por dois alunos feridos, estimulados por uma professora. Uma viatura foi com as crianças para o hospital, enquanto o sargento se dirigiu à escola e atingiu (Wellington) nas pernas. Ele estava indo para o terceiro andar da escola, após ter feito disparos em duas salas de aula no primeiro andar. O sargento foi fundamental, porque a arma (de Wellington) já estava pronta para atirar.
O governador encerrou a entrevista, dizendo que Wellington foi reconhecido por uma professora da sala de leitura, assim que entrou no colégio:
– Esse rapaz foi aluno da escola. Veio há pouco tempo pedir seu histórico escolar. A primeira pessoa que ele falou foi a professora da sala de leitura, que o reconheceu. Ela pediu um momento para resolver alguma coisa enquanto ele saiu e cometeu essa covardia, essa tragédia, com crianças inocentes.
Fonte: Extra
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