O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou nesta sexta-feira (08) que pretende manter, e até abaixar, os preços da gasolina e do etanol vendido em território brasileiro. Porém, de acordo com o próprio ministro, principalmente no caso da gasolina, isso “será inevitável se o custo do barril de petróleo subir muito acima do patamar atual”.

Ele explicou, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), que a Petrobrás está há oito anos sem reajustar o preço do barril, “o que envolveria indiretamente aumento no preço da gasolina ao consumidor”. “A Petrobras, há dois anos, baixou o preço do petróleo fornecido às refinarias, ao invés de aumentar”, destacou.

Ele afirmou que o plano da empresa era, há muitos anos, só reajustar o preço do petróleo quando ele ultrapassasse US$ 105 e “no entanto o valor continua estável mesmo na situação atual”, em que o preço do barril está mais alto. Mas o ministro espera que o preço do petróleo no mercado internacional vá se estabilizar, a partir do equilíbrio da produção na Arábia Saudita, que está sendo esperado.

Lobão disse que ele próprio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidenta Dilma Rousseff querem que a gasolina seja vendida a preços mais baixos. O valor atual, que a população considera alto, “se deve ao funcionamento do mercado”, segundo Edison Lobão.

Fonte:  Projeto Rodas

 

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