O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou nesta segunda-feira suas previsões de crescimento para a América Latina e Caribe de 4,3% para 4,7% para 2011. Mas alertou para um “risco significativo” de superaquecimento econônico.
Para 2012 a região crescerá 4,25%, segundo as previsões econômicas do Fundo que são publicadas semestralmente.
Já a previsão de crescimento mundial para 2011 foi mantida em 4,4%, calculando como boas as perspectivas, exceto em caso de uma crise do petróleo, apesar de assinalar que este crescimento é insuficiente para derrubar as elevadas taxas de desemprego.
Este crescimento, segundo o FMI, se dará em duas velocidades, rápida nos países emergentes e em desenvolvimento (6,5% previstos), mais lenta nos países desenvolvidos (2,4%).
“O principal risco para o crescimento diz respeito à eventualidade dos preços do petróleo surpreenderem de novo por seu vigor devido às perturbações na oferta”, advertiu o FMI em seu relatório “Perspectivas Econômicas Mundiais”.
Sua hipótese principal repousa sobre um preço para o barril do petróleo de 107 dólares em média para 2011.
Mas o FMI examinou, além disso, outro cenário, onde essa média ficaria nos 150 dólares o barril (contra 79 em 2010). Nesse caso, os países desenvolvidos , a Ásia e a África Subsaariana perderiam 0,75 ponto de crescimento; a América Latina 0,5 ponto e os países produtores de petróleo veriam aumentar seu crescimento.
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